quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

148º Capitulo

Estava difícil acreditar, a ficha ainda não havia caído, foi a pior madrugada da minha vida, ao receber essa notícia, minha mãe começou a passar mal, Nicole estava tentando a consolar, e eu me sentindo um nada, por não saber o que fazer.

-Oi meu amor-Luan chegou em casa ainda de madrugada e me abraçou-eu sinto muito
-Eu tambem-deixei lágrimas cair abraçada a ele
-Assim que recebi a notícia, eu estava indo para o hotel, tinha acabado de fazer o show-suspirou me contando-tentei te ligar, mas acho que seu celular estava desligado ou sem bateria, então liguei para a Nicole e pedi que ela avisasse você e sua mãe-alisou meu rosto-eu quis vir direto para casa, para ficar com você, vi que sua mãe esta arrasada lá em baixo-suspirou
-Sim, eu quis sair dali, já esta sendo difícil demais pra mim-deixei lágrimas cair o olhando
-Eu sei-alisou o meu rosto-vem cá-me puxou para um abraço-tenta ficar bem, e descansar, amanhã cedo eu vou atrás do velório e tudo mais, pois minha preocupação agora, é cuidar de você-beijou minha testa
-Só fica aqui Luan-me aconcheguei nos braços dele-fica aqui comigo

Mal consegui dormir, fiquei chorando até minha cabeça doer abraçada a Luan, que me deu um calmante, me deu carinho, ouviu meu choro, e não saiu de perto de mim nenhum instante. No dia seguinte, eu nem quis sair da cama, Luan estava super cansado, pois como eu, ele tambem não conseguiu dormir, mas ele queria cuidar de tudo sobre o velório do meu pai, então saiu cedo, e pediu para a Nicole ficar comigo, já que dona Sonia consolava minha mãe. O dia passou devagar, estava nublado, e um pouco frio, não quis comer nada, minha mãe muito menos, eu não estava em condições de consolar ninguem, mas fiquei ao lado dela, e choramos juntas por um tempo, agora eu só tenho a minha mãezinha e quero cuidar dela até o final. Luan, com a ajuda do pai dele, e de alguns amigos, arrumaram tudo para dar um velório digno ao meu pai, o corpo seria transferido para a nossa cidade, e enterrado lá, foi uma viagem difícil até Paraíso, pela primeira vez, retornei a minha cidade sentindo tanta dor.

-Quer um pouco de água?-minha sogra me ofereceu, enquanto eu estava abraçada a Luan, o tempo todo eu quis ficar perto dele
-Aceita uma água amor, você não comeu, nem bebeu nada-disse Luan de modo carinhoso, apenas assenti e peguei o copo, tomando um pouco de água
-Obrigada-agradeci
-Imagina querida, sei o quanto isso é doloroso-disse minha sogra me olhando compreensiva
-Amor, vamos sentar um pouquinho, já ficamos muito tempo em pé-disse Luan e assenti, afinal sei que ele já devia estar com dor nos pés, por ter ficado tanto tempo em pé
-Me desculpa-disse após nos sentarmos
-Não tem nada que se desculpar-beijou minha testa e me abraçou outra vez
-Minha mãe não saiu nenhum segundo de perto dele-olhei para ela sentada ao lado do caixão segurando a mão do meu pai, nem lágrimas ela derramava mais
-É melhor assim, deixa ela se despedir o quanto quiser, afinal tiveram uma vida toda juntos, e boa parte ela cuidou dele
-Nunca pensei que esse dia chegaria-suspirei-não quero passar por isso nunca mais-apertei Luan
-São coisas da vida meu amor, infelizmente acontece, e a gente nunca esta preparado-disse fazendo carinho em meus cabelos

Eu já nem sabia mais como estava me sentindo, tomei tantos remédios para me acalmar, meus irmãos entendiam a situação mas não pareciam tão abalados, choraram um pouco, mas ficaram perto de Nicole, Lucas e Alice, talvez para se distraírem, os vi abraçar algumas vezes a nossa mãe, e eu ainda não tive coragem de ir até ela, muito menos perto do caixão, só estava agarrada a Luan, parecia que ele quem me fortalecia, e se saísse de perto de mim, eu iria desmoronar.

-Como você esta?-disse dona Sonia se sentando ao meu lado, ela tambem estava bastante abalada, devido ajudar tanto tempo a minha família
-Não sei-suspirei-como se define esse sentimento, quando a gente perde alguem?-perguntei a olhando
-É difícil entender-suspirou segurando a minha mão-mas é preciso superar e seguir em frente
-Não sei se consigo, muito menos a minha mãe-a olhei
-Sua mãe é uma mulher forte, já conversei muito com ela, e ela só quer ficar perto do seu pai nos últimos momentos, o amor que ela tem por ele, realmente durou até o fim
-Sim-concordei sorrindo de canto-o maior exemplo de amor, aprendi com ela, quero que seja assim comigo-olhei para Luan, que sorriu e beijou a minha testa
-E vai ser, nós dois velhinhos, bem juntinhos, até um de nós partir
-Melhor parar de falar nisso, que eu não consigo me imaginar sem você
-Então não imagina-me apertou em seus braços

*Luan on.

Desde o dia do meu casamento com Kemilly, tem acontecido desgraça atrás de desgraça, estava até com medo do que viria pela frente, após a morte do pai dela. Minha mulher estava muito abalada, chorou a noite toda, não dormiu, e não me deixou dormir, eu estava morrendo de cansaço, pois fiz um show ontem á noite, não dormi, tive que correr atrás das coisas do velório, viajamos até Paraíso, e fiquei parte do velório em pé abraçado a Kemy, minhas costas estavam doendo, e só a disse para irmos nos sentar, porque realmente não estava mais aguentando ficar em pé. Eu odiava essas coisas de velório, enterro e tudo mais, principalmente quando é alguem próximo a mim, e dessa vez eu não sabia o que dizer, ou o que fazer, pois era o pai da minha mulher, e imagino o tamanho da dor que ela esta sentindo agora.

-Amor, será que você pode ficar um pouquinho com a dona Sonia, pra mim ir no banheiro?-aproveitei que dona Sonia sentou ali perto, e a perguntei com todo carinho se podia sair, afinal estava a horas segurando o xixi
-Tudo bem-assentiu com sua carinha triste
-Não vou demorar, só vou porque tô realmente apertado
-Eu sei Luan, pode ir
-Já volto-beijei seu rosto e corri para o banheiro

Me aliviei após mijar, dei descarga, lavei as mãos e vi Lucas entrar ali no banheiro.

-Como você esta sogrão?-perguntou solidário
-Tô bem-suspirei-quem esta péssima é a Kemy
-Eu imagino mesmo, deve ser difícil perder o pai
-Nem me fale, eu e meu pai ás vezes nos estranhamos, mas eu não sei o que faria se perdesse ele
-Ninguem quer perder o pai ou a mãe, é triste demais tudo isso-ele suspirou
-E a Nicole?
-Ela não esta tão mal, deve ser porque não foi tão ligada ao avô, ela esta distraindo a Alice que não para quieta e os irmãos da Kemy
-Vou lá ver um pouco a minha filhota, mal falei com ela, me preocupei tanto com a Kemy, que me esqueci que tambem é velório do avô da Nick
-Vim no banheiro falar com o meu parceiro da academia, fica me ligando toda hora para falar de trabalho, e não é legal atender no meio do velório
-Te entendo, por isso desliguei o celular, porque hoje é dia para me encherem o saco, ainda mais que cancelei o show de hoje e de amanhã
-Mas as pessoas tem que compreender, o pai da sua mulher morreu, então não é hora de se preocupar com cancelamento de show
-Pois é Lucão, mas nem todo mundo pensa assim-suspirei


Saí do banheiro, e fui até Nicole, que brincava com Alice e os irmãos de Kemy, ela parecia bem, e estava do lado de fora do velório, sei que ela tambem não gosta desses lugares, e aproveitou para cuidar das crianças.

-Oi-a abracei por trás
-Oi pai-sorriu se virando e me dando um abraço
-Como você esta bebê?-alisei o rosto dela
-Só um pouco triste, mas tô bem-sorriu de canto
-Vovô-Alice puxou minha calça, pra mim a pegar no colo
-Oi princesa-a peguei e beijei seu rostinho-o que você esta fazendo?-perguntei a olhando
-Bincando, mas telo ir bola
-Logo a gente vai embora Lice, então vai brincar-a coloquei no chão, que foi correndo se sentar com Kamilly em uma parte com grama, que tinha alguns brinquedos em volta
-Ser criança é tão bom, porque não precisa ter nenhuma preocupação-disse Nick suspirando olhando as crianças
-Pois é, ainda mais a Alice que não entende o que estamos fazendo aqui, mas a Kamilly e o Kauã entendem, e não parecem tão abalados
-Eles estavam bem tristinhos sim, mas consegui entreter eles junto do Lucas, ele é ótimo com crianças
-Ouvi meu nome-disse Lucas aparecendo ali e abraçando minha filha
-Tô falando mal de você-disse Nick
-Novidade isso, fala mal, mas não vive sem mim-beijou o pescoço dela
-Para de ousadia, estamos em um velório-Nick o olhou brava
-Vou deixar vocês de olho nas crianças, porque preciso voltar para ver a Kemy, ela não esta nada bem
-A gente entende-Nick suspirou
-Só vim ver você, e deixar um beijo-beijei o rosto da minha filha
-Não se preocupa comigo pai, vai lá ficar com a Kemy, ela precisa de você

Voltei aonde Kemy estava, e me sentei ao lado dela, minha mãe estava ali conversando com ela e dona Sonia, então apenas fiquei ao lado dela, e entrelacei nossas mãos, para ela saber que eu estava ali. De repente, ouvimos uma gritaria na entrada do velório, e era a voz de Nicole, só faltava a minha filha dar escândalo agora, me levantei e vejo Cristina entrar ali dentro, é muita ousadia dessa mulher aparecer aqui, agora meu sangue ferveu, e sei o porque Nicole estava gritando.

-O que você veio fazer aqui? não sabe respeitar nem um velório Cristina?-a encarei cheio de raiva
-Para a sua informação, queridinho, eu tambem sou da família, então vim ver pela ultima vez, meu pobre pai-disse rindo irônica
-Você não tem um pingo de amor no coração?-Kemy a olhou desnorteada e Cristina ria
-Já me perguntaram isso antes, e ainda não sei responder-continuou rindo
-Sério, sai daqui, respeita o velório do meu avô-disse Nicole a olhando cheia de raiva e Lucas a segurava, para ela não fazer nenhuma besteira
-Que eu saiba aqui não precisa de convite, igual a um certo casamento-disse rindo-na verdade, eu nunca precisei ser convidada para aparecer queridinha-olhou para Nicole
-Só precisa de falta de vergonha na cara-a olhei irritado-e antes que você cause um mal maior, eu mesmo vou te tirar daqui-a puxei pelo braço até a parte de fora
-Nossa, como você é forte-disse tentando alisar o meu braço e eu apertei o braço dela a impedindo
-Vai embora daqui, agora-a olhei firme
-Você vai mesmo me expulsar, do velório do meu paizinho querido?
-Cristina, para de falsidade, você nunca se importou com ele, nem com ninguem, além de si mesma, vai embora daqui
-Achei que você era mais educado com uma dama, Luanzinho-tentou me alisar de novo e apertei mais forte o braço dela
-Cristina, eu não estou brincando, você já quis estragar meu casamento, e agora veio perturbar a despedida da Kemy do pai dela, sai daqui agora, ou vou ser obrigado a usar a força com você-a olhei cheio de raiva, apertando o seu braço
-Tudo isso para proteger o sofrimento da sua mulherzinha?-disse rindo na minha cara
-Parou a palhaçada-segurei a garganta dela, a olhando nos olhos-fala de novo da Kemilly, ou aparece para estragar mais alguma coisa, que eu juro que eu acabo com você, pois eu tenho motivos de sobra para fazer isso, e se você tentar algo contra a minha mulher, eu passo o resto da vida na cadeia, mas eu te mato, ouviu bem?-a ameacei com toda a raiva presente em mim e ela já me olhava perdendo o folego, então a soltei
-Só tenta acabar comigo...-respirou fundo para recuperar o ar-pois até lá, eu acabo com você e todos esses idiotas antes
-Com a minha mulher e aqueles que eu amo você não mexe, você já destruiu a minha vida Cristina, então eu não ligo para o que você quiser fazer comigo, mas se você tocar na minha filha, na minha neta, ou na minha mulher, eu juro que eu te mato
-Veremos queridinho-riu na minha cara-que pena, que eu não pude atormentar a pobre velha viúva e a sua mulherzinha, mas só de saber que eu te atormento, pra mim valeu a pena vir para essa cidade nojenta e ver essa sua cara de bravo, achando que me mete medo-riu maquiavélica-até mais Luanzinho
-Até nunca mais Cristina, some da minha vida, vai para o inferno

Voltei para dentro do velório, e Kemy continuava no mesmo lugar, com a cara péssima de dopada, e tomara que devido os remédios que ela tomou, nem se lembre que a bruxa da Cristina apareceu aqui, e parece que a presença dela foi um tanto faz para todo mundo, até mesmo para dona Célia, que só queria continuar ao lado do caixão do marido, e nem se importou com a presença ou não daquela doida. A hora do enterro foi dolorosa, dona Célia não queria deixar colocarem a tampa no caixão, Kemy apenas fechou os olhos escondendo o rosto em meu peito, e eu achei melhor sair dali com ela, pois ela não merece ver esse momento, e sei que ela não queria. Durante á noite, todos estávamos na casa de dona Célia, que logo acabou dormindo, devido ter tomado calmante e chás para dormir, minha mãe iria ficar de olho nela durante a noite, enquanto Nicole e Lucas continuariam cuidando das crianças, e eu de Kemy.

-Meu amor, minha mãe fez o jantar, vamos comer um pouquinho-disse a Kemy, que só queria ficar deitada
-Pode ir comer Luan, me deixa aqui
-Nada disso, eu não quero te ver assim amor, você precisa comer
-Mas eu não quero, por favor, me deixa quieta
-Kemy...-suspirei a olhando-tudo bem, vou buscar nosso jantar

Resolvi colocar nosso jantar, e levar para o quarto para fazer ela comer ali, mas quando cheguei ela estava dormindo, o cansaço deve ter batido e ela finalmente se rendeu, melhor assim, pois ela precisa de descanso.

-Ela não quis mesmo comer, meu filho?-minha mãe me perguntou
-Não mãe, ela dormiu-suspirei-pelo menos da pra mim comer um pouco e descansar tambem
-Então come meu filho, porque quando ela acordar, ela vai precisar de você
-Eu sei, e a dona Célia, ainda esta dormindo?
-Ta sim, ela tambem precisava descansar, por isso tomei liberdade em fazer o jantar, afinal a gente precisa comer, depois de um dia cheio como esse
-E meu pai ligou?-perguntei, pois ele ficou em São Paulo resolvendo as coisas em meu escritório e respondendo na mídia sobre a morte do meu sogro
-Ligou sim, disse que o dia foi bem puxado lá, mas depois tranquilizou, ele mandou forças para a Kemy e para a família dela, a Bruna tambem
-Eu sei, a Pi me mandou mensagem, ela não gosta de vir em velório
-Ninguem gosta, meu filho-minha mãe me abraçou-eu só vim com vocês, porque você esta dando forças o tempo todo para a Kemy, e precisa de alguem para fazer o mesmo por você
-Obrigado mãe-beijei a testa dela-a senhora sabe tudo o que eu preciso, nunca me deixa sozinho em nada
-Você é meu filho, e eu te conheço melhor do que você mesmo-alisou o meu rosto-eu sei que esta tudo sendo conturbado demais para você e para a Kemy, desde o casamento de vocês, mas sei que vocês se amam, e esse amor é o que vai fazer vocês superarem tudo isso
-É o que eu espero mãe-suspirei
-Não quero me meter na relação de vocês, mas eu sinto que vocês estão frios, afastados, não fisicamente, pois estão grudados o tempo todo, mas parece que não estão tendo os momentos de vocês, como um casal, se é que me entende-disse minha mãe me olhando e assenti constrangido
-A Kemy deixa os problemas afetar a nossa relação, e eu tento contornar isso, e fingir que esta tudo bem, sendo que não esta-suspirei-desde que nos casamos, eu mal a beijei, mal a tive como minha mulher de verdade, e isso realmente faz a relação esfriar
-Mas filho, tenta entender o lado dela, no meio do casamento o pai dela passou mal, foi internado, ficou em coma, mulher nenhuma tem cabeça para mais nada, muito menos para satisfazer o marido, quando a minha mãe adoeceu, eu e seu pai passamos pela mesma situação-ela suspirou, por não gostar de se lembrar disso-todo casamento tem momentos de altos e baixos, e agora que o pai dela faleceu, sinto muito em te dizer, mas vai ser difícil até ela superar, então tenha paciência meu filho, eu sei que ela ama você, e deve se culpar, se sentir mal por não estar sendo a sua mulher, como você queria, então seja compreensivo, e espere ela ficar melhor, porque se você for exigir isso dela, no estado que ela esta, pode acabar esfriando mais ainda o relacionamento de vocês e os afastando de vez
-Obrigado por ser tão sábia, e me entender-sorri para ela-eu prometo que vou fazer de tudo para a Kemilly não se sentir assim, eu a amo, e sei que preciso entender o momento que ela esta passando
-Sim meu filho, você precisa ser apenas a base dela nesse momento, não cobrar nada, deixa a Kemilly ter o tempo necessário para se recompor, e se você quiser desabafar, ou sentir que o seu casamento não esta indo bem, devido a isso, eu tô sempre por perto para te ouvir e te aconselhar
-Eu sei mãe, você é a melhor mulher do mundo-a abracei-obrigado de novo, eu sempre quis me casar, construir uma família, mas não tinha ideia que seria tão complicado-suspirei
-Pois é Luan, quando a gente esta namorando, parece que tudo é lindo, e que o casamento vai ser mais lindo ainda, mas não é assim que funciona, eu e seu pai só estamos juntos até hoje, porque eu nunca desisti de nós, e sempre fui compreensiva, aquela que queria fazer dar certo, pois você conhece o seu pai, sabe o quanto ele é complicado, turrão, sistemático...
-Conheço muito bem o velho Amarildo-ri de canto-e por isso, eu tento ser diferente dele
-E você é-sorriu alisando o meu rosto-você sempre foi um homem com alma feminina
-Que isso mãe, ta me chamando de gay?
-Não-ela riu-é que você sempre foi um homem carinhoso, que compreende as mulheres, não é atoa que conquistou suas fãs, as suas namoradinhas, você sempre teve um jeito diferente dos outros homens, e mesmo depois do que você passou no seu primeiro casamento, e da sua fase de mulherengo, isso sempre continuou dentro de você, e você precisa usar isso com a Kemy, que é a mulher que você ama e se casou
-Pode ter certeza, que vou usar a minha alma feminina com a Kemy-ri de canto-Xumba, cê não existe-a abracei
-Existo sim, seu bobo, agora para de me abraçar e vai comer, porque você precisa se alimentar
-Sempre preocupada comigo-apertei as bochechas dela
-Sempre-ela apertou as minhas-quer que eu dou a comida na boquinha?
-Não exagera Xumba, já tô velho demais para isso-disse rindo

Comi ao lado de minha mãe, que me fez enxergar muita coisa, e pensar na forma que devo lidar com Kemy, tomei um banho para tirar aquela energia ruim de velório, e me deitei na cama ao lado da minha mulher, que continuava dormindo na mesma posição, tadinha, estava tão cansada, então a abracei, e logo dormi, afinal eu tambem estava moído e não dormia desde ontem. Os dias foram passando, e com a insistência de Kemy, a mãe e os irmãos dela, foram ficar um tempo com a gente em São Paulo, pois sei que a casa que eles moram remetem muitas lembranças do pai dela, e deixar dona Célia ali sozinha com as crianças, não seria nada bom. Os primeiros dias, foram cheios de tristeza, Kemy mal queria comer, a mãe dela a mesma coisa, acho que elas só ficaram pior, quando caiu a ficha e chegou o dia da missa de sétimo dia. Eu estava cancelando os meus shows por uma semana, e agora eu não podia cancelar mais, pois tinha os que cancelei para cumprir, e os outros da minha agenda normal, realmente estava difícil pra mim, ter que ir fazer show e deixar Kemy, que não queria deixar a mãe sozinha, eu até a entendo, mas ela esta demorando superar a perda do pai, e quem tem que consolar ela toda noite sou eu, parece que me casei com uma mulher que só sabe chorar e ver as coisas ruins da vida, realmente só estou ficando calado, para não falar merda e acabar com o meu casamento, se é que o que eu estou vivendo, é mesmo um casamento.

-A patroa não veio de novo Boi?-Roberval fez o infeliz comentário, assim que entrei na van
-Se você não esta vendo ela, então ela não esta aqui-respondi seco, me sentando no fundo da van
-Ela perdeu o pai Boi, respeita-disse Well o dando um toque
-Eu sei, mas é que já faz dias, e quando ela não vem, sobra tudo pra mim-disse Roberval
-Se esta achando ruim, pede demissão-disse irritado
-Calma ai Boi, só tô falando o que eu acho, a Kemy tambem faz parte da equipe, e não é porque se casou com você, que tem que aliviar para ela
-Ta bom Roberval, eu já entendi, mas será que da para parar de reclamar que a Kemilly não veio e calar a boca? quero viajar em paz, e fazer esses shows logo, três shows por dia, acha que é fácil?-disse irritado e ele e Well se entreolharam

Devido os meus cancelamentos dos shows, acabaram acumulando três shows por dia, na segunda, terça, quinta, e no sábado, nos outros dias seria show normal, até a próxima segunda, e eu estava muito pilhado com tudo isso, sem contar que parei para pensar no que o Roberval disse, Kemilly esta folgando muito pelo fato de ser a minha mulher, era para ela estar nesses shows comigo, e realmente acumula tudo para o Rober fazer sozinho quando ela não vem, vou só deixar essa semana cheia passar, para ter uma conversa definitiva com ela, ou ela para de frescura e volta a me acompanhar nos shows, ou saí da equipe.

*Kemilly on.

Quando se passou uma semana desde que o meu pai morreu, a ficha começou a cair, e eu não conseguia suportar essa dor, não conseguia seguir em frente, não conseguia acreditar que isso aconteceu. Luan estava sendo minha unica força, e infelizmente ele teve que viajar para cumprir a sua agenda de shows, pois ele estava adiando como podia, e acabou acumulando tudo, fiquei com muita pena dele, pois sei que fez isso por mim, então iria tentar unir as forças com minha mãe durante esse tempo, até a ferida que há dentro de nós duas começar a doer menos. Eu estava tão abalada, tão afetada pelos últimos acontecimentos com o meu pai, que me esqueci do meu tratamento para engravidar, e só fui me lembrar, devido os milhares de emails da minha ginecologista, ela tambem havia tentado me ligar, mas eu preferi ficar com o celular desligado por um tempo, então só fui ver agora que ela queria falar comigo. Liguei para a minha ginecologista e finalmente marquei um horário, precisava conversar com ela, e explicar tudo o que aconteceu, tambem seria uma forma de desabafar, pois ela é como uma psicóloga pra mim e sempre ouve o que tenho a dizer, sobre os meus problemas.

-Kemilly, sinto muito pela perda do seu pai-ela me abraçou-fico feliz que se casou, mas é muito triste você não ter tido nenhum tempo para curtir o seu marido, devido o que aconteceu com o seu pai, são coisas da vida-suspirou
-Pois é-assenti entristecida
-Mas então, com esses acontecimentos, você parou de tomar os remédios?
-Mais ou menos, tinha dia que eu lembrava e dia que não, minha cabeça ficou uma confusão doutora
-Eu sei que não é fácil Kemy, mas se você quer ter um filho, você não pode esquecer, é um tratamento que você esta seguindo
-Eu ainda estou tentando superar o que aconteceu, e se eu engravidar, ter um filho, eu sei que isso vai me fazer superar-sorri ao imaginar-aumenta a dose da minha medicação doutora, eu preciso mais do que nunca ter esse filho
-Kemilly, não é assim que funciona, você esta se esquecendo de tomar os remédios, e esta indisposta a ter relações com o seu marido, quer engravidar como?
-Eu sei que a culpa é minha-respirei fundo-mas eu vou tentar mudar isso, vou seguir o tratamento da forma certa, e voltar a ter os meus momentos com o meu marido
-Mas o pouco tempo que você tomou a medicação, você sentiu alguma melhora? sua menstruação ficou mais regulada, pelo menos?
-Acho que eu não prestei atenção nisso-suspirei-mas vou começar a ter mais atenção, apesar de ainda não me sentir totalmente bem, depois de tudo o que passei, nem totalmente com a cabeça no lugar
-Mas você vai superar Kemy, pensa naqueles que ainda estão aqui, naqueles que te amam, os que partiram só deixaram saudades e as boas recordações, a vida é essa, e não podemos para-la pela perda de alguem, tenho certeza que seu pai iria querer ver você tentando seguir com o tratamento, e o dando um neto lindo
-Sim-sorri deixando uma lágrima cair ao imaginar-dessa vez eu vou fazer de tudo para dar certo, eu posso ter perdido o meu pai, mas ainda tenho a minha mãe, meus irmãos, meu marido, tanta gente que amo
-Viu Kemy, é nisso que você tem que pensar-sorriu pra mim-tô achando que vou cobrar a mais de você, pois sou sua ginecologista e psicologa-disse rindo
-Pode cobrar doutora, porque realmente acho que você é as duas coisas-tambem ri

Eu queria muito seguir certinho o meu tratamento para finalmente engravidar, mas quando cheguei em casa e vi minha mãe entristecida, toda aquela angustia voltou, não quero me sentir assim, e nem que ela se sinta assim tambem.

-Mãezinha-a abracei-esta chorando de novo?-enxuguei as lágrimas dela que caiam
-Minha vida agora é assim, minha filha
-Mas não precisa ser assim-alisei o rosto dela-eu tambem não consigo superar que o meu pai se foi, mas pra mim tentar superar, a senhora tambem precisa tentar
-Kemy, filha querida, eu já sou uma velha sem utilidade para nada, então deixa eu chorar a morte do seu pai-deixava as lágrimas cair
-Assim eu tambem choro-a abracei e deixei lágrimas rolar
-Você não precisa viver assim-disse enxugando as minhas lágrimas-você tem muito o que viver, minha filha
-A senhora tambem, precisamos nos unir e superar juntas essa dor
-Você tem o Luan para te ajudar a superar, então não se importe comigo
-Claro que me importo, você é a minha mãe-alisei o rosto dela
-Filha, queria te pedir uma coisa-me olhou segurando em minha mão-me deixa voltar para Paraíso, lá é o meu lugar
-Mas ali a senhora vai ficar sozinha
-Tenho os seus irmãos para me fazer companhia, eles nunca me deixam sozinha, a menos que estejam na escola, ou brincando no quintal
-Eu queria que a senhora e eles ficassem de vez aqui, porque assim eu poderia cuidar da senhora, cuidar deles, os dar um estudo melhor, um futuro
-Minha filha, tenho certeza que um dia isso vai acontecer, você quem ira cuidar deles, os dar o estudo que merecem, e um futuro melhor
-Tambem quero dar o melhor para a senhora, essa casa é tão grande, mas se não quiser morar aqui, eu falo com o Luan, para ver uma casa menor para a senhora e as crianças, então...
-Kemy, eu não vou ficar aqui, quero voltar logo para a minha cidadezinha, para a minha casa
-Mãe, ali a senhora vai ficar lembrando do meu pai toda hora, não quero que a senhora se martirize com isso
-Não vou me martirizar, minha filha, eu apenas vou estar vivendo a minha realidade, e encarando que seu pai não estará mais ali-deixou uma lágrima cair
-Você quem sabe mãezinha, só queria que você ficasse perto de mim-a abracei
-Sempre vou estar minha filha, sempre que quiser
-Então só espera até o Luan voltar de viagem, porque não quero ficar sozinha
-Claro que espero minha filha, sei o quanto é importe ele estar ao seu lado

Mais uma semana se passou, então eu e minha mãe estávamos tentando superar, passando o tempo necessário juntas, aproveitando a companhia de Nicole, que ama a avó, além dos meus irmãos e Alice que não saíam de perto de nós, as coisas estavam começando a ir bem, só faltava Luan aqui para completar a nossa alegria, e ele mal me ligou ou mandou mensagem por esses dias, mas eu o entendo, pois o tempo dele está corrido com tantos shows.

-Oi meu bem-sorri indo o abraçar, assim que ele cruzou a porta
-Oi-respondeu cansado
-Senti tanta saudade-segurei o seu rosto entre minhas mãos e selei os lábios dele
-Eu tambem-disse deixando a sua mala no chão
-Vovô, tava sadadi-disse Alice correndo até ele
-Oi minha gordinha-a pegou no colo-o vovô tambem estava cheio de saudades-beijou o rostinho dela
-Oi tio Luan, que bom que voltou-disse minha irmã vindo o abraçar
-Tive que voltar né, para descansar um pouco, depois de uma semana cheia-abraçou ela-cadê a Nicole e os outros?-perguntou vendo só nós ali na sala
-Nick foi com o Lucas na academia, e minha mãe e meu irmão estão na sua mãe, seus sobrinhos estão lá brincando de bola com ele, e eu fiquei em casa com as duas, para esperar você-o abracei de novo-pensei que chegaria mais tarde um pouco
-Quis vir mais cedo, estava com saudades de casa, de deitar na minha cama e ter uma noite de sono tranquila
-Você esta com uma carinha de cansado mesmo-alisei a barba dele-vai tomar um banho, e dormir meu bem, você precisa descansar
-Preciso-suspirou concordando
-Vovô, vem binca-disse Alice pegando uma boneca e o entregando
-Lice, o vovô ta cansado, depois a gente brinca
-É Alice, seu vovô ta cansado, vai brincar com a Mily-a disse e ela assentiu indo sentar com a minha irmã no tapete da sala, onde estava cheio de brinquedos
-Ela aprendeu a obedecer você, que gracinha-Luan riu de canto-só falta chamar de vovó
-Ai não amor, sou tia dela, isso basta, agora vamos subir
-Vamos?-me olhou
-Vamos sim, tô com saudades do meu marido
-Então ta-sorriu de canto me abraçando pela cintura, e subimos abraçados

Assim que chegamos em nosso quarto, Luan já se jogou na cama, a cara dele não negava o cansaço, me deitei em cima dele o abraçando e o dei um beijo.

-Que tal um banho e depois uma massagem?-o sugeri
-Aceito-sorriu de canto-mas tô com preguiça de ir tomar banho
-Porquinho-cheirei o pescoço dele-ta cheiroso
-Sempre sou cheiroso
-Então deixa de preguiça, vai tomar banho, que vou pedir para a Cida fazer um lanche para você
-Ta bom-disse cheio de preguiça
-Tô falando sério meu bem-selei os lábios dele e me levantei-vai tomar banho
-Já vou, espera eu descansar um pouquinho

Desci na sala e olhei as meninas brincando quietinhas, segui até a cozinha e pedi para a Cida preparar um lanche para Luan, a informando que ele chegou, ela toda amorosa tambem fez um lanche para as meninas, então levei para elas, e depois peguei o lanche do meu marido. Entrei no nosso quarto e Luan estava no banho, finalmente, deixei o lanche dele em cima do móvel ao lado da cama, e resolvi pegar o meu notebook para ver como estava o meu blog, que deixei parado por um tempo, vendo a lamentação de meus fãs e seguidores.

-Amor, não achei o meu roupão, então coloquei o seu-disse Luan saindo do banheiro e eu ri vendo o meu roupão rosa nele
-Ficou lindo-disse rindo
-Sei que sou lindo de qualquer jeito, mas se você sabia que eu iria chegar em casa, podia ter deixado o meu roupão no banheiro
-Desculpa amor, é que eu ainda estou meio perdida, com tanta coisa que aconteceu, a Cida deve ter colocado para lavar, e eu esqueci de avisar que você chegaria hoje
-Normal vindo de você Kemilly, afinal lembra de mim em ultimo lugar mesmo-disse todo grosso, entrando no nosso closet
-Luan, eu não entendi o que você falou-disse a ele, assim que ele saiu já vestido
-Você não esta entendendo nada ultimante, melhor eu ficar quieto-se sentou na cama pegando o seu seu lanche e eu o olhei
-Porque você esta falando assim comigo? só porque seu roupão não estava no banheiro, é motivo de me tratar com grosseria?-perguntei ainda sem entender
-Não Kemilly, é que eu estou cansado, eu tô farto, tive uma semana cheia, fazendo praticamente três shows por dia, mal tendo tempo para respirar, porque você não esta nem ai comigo, só se importa com aquilo que você mesma sente e não pensa no que eu sinto, se eu pudesse nem viria embora, iria viajar e ficar sozinho em algum lugar só para descansar, e não ter você choramingando no meu ouvido, reclamando o tempo todo, sendo negativa, eu não mereço aturar isso Kemilly, e mesmo com a correria desses dias, eu pude refletir nos momentos que fiquei sozinho, se foi mesmo uma boa ideia esse casamento, porque só trouxe coisa ruim, se não fosse o nosso casamento, seu pai não teria morrido, você não teria ficado na fossa e a gente ainda estaria se dando bem, é isso-respirou, após colocar tudo para fora
-Então, agora a culpa é do nosso casamento?-o olhei chateada-ou a culpa é minha?
-Você quem sabe Kemilly, talvez seja minha e sua, porque isso não esta dando certo, eu não me sinto casado, não mesmo, nossa relação esfriou depois do casamento, e as coisas só pioram, porque você não quer fazer dar certo
-Eu não quero fazer dar certo Luan? poxa, eu fiquei te esperando, fui cheia de carinho te receber, queria que você chegasse pra gente finalmente se acertar, ter um momento nosso, mas você quem esta estragando tudo, jogando na minha cara o quanto eu sou fraca-deixei lágrimas cair-e o pior de tudo, que você não entende a minha dor, eu perdi o meu pai, queria que eu fizesse o que Luan? ficasse feliz, viajasse com você, e foda-se minha mãe e os meus irmãos? você quem esta estragando tudo, e acho que você esta certo, esse casamento nos distanciou ao invés de nos aproximar, e eu tambem não me sinto casada
-Pelo menos concordamos com alguma coisa-disse deixando o copo de suco em cima do móvel-se a relação não vai bem, acho que devíamos dar um tempo
-Dar um tempo?-o olhei magoada-porque não diz claramente Luan, que a gente não vai mais dar certo
-Não coloque palavras na minha boca Kemilly, eu não quero discutir com você, me deixa descansar, eu realmente tô com a cabeça cheia, preciso de um tempo
-Tenha o tempo que quiser Luan, afinal o quarto é seu, a casa é sua, e acho que depois desse tempo, vai ser tarde demais para nós dois

Depois dessa nossa discussão, decidi ir com a minha mãe e os meus irmãos para Paraíso, não queria continuar no mesmo teto que Luan, e aturando as grosserias dele, que foi totalmente insensível comigo. O mês de fevereiro se foi, março chegou, e Luan não veio atrás de mim, nem eu fui atrás dele, acho que a praga da Cristina deu certo, nosso casamento só trouxe infelicidade e distância entre nós.

-Filha, não acha que já esta na hora de voltar para casa? seu marido precisa de você
-Eu nem sei mais se tenho marido mãe, na verdade eu nunca tive, Luan só se casou comigo na frente das pessoas, mas nunca fomos marido e mulher de fato
-Vocês dois se amam, e deixaram coisas pequenas destruir a relação de vocês
-Não são coisas pequenas mãe, o Luan não me entende, e eu não entendo ele, parece que depois daquela farsa, que chamamos de casamento, isso ficou bem claro entre nós
-Kemy, vocês dois em nenhum momento pararam para conversar e se acertar, só jogaram os problemas um na cara do outro, mas não tentaram conserta-los juntos
-Mãe, eu amo o Luan, mas eu sinto que nós dois não vamos mais dar certo
-Claro que vão, eu tenho certeza que vocês logo vão se acertar, e voltarem a ser felizes, como sempre foram juntos
-Eu só queria aprender a ser feliz sozinha, não depender de ninguem para ter a minha felicidade
-Kemy, que besteira é essa que esta dizendo, pois ninguem é feliz sozinho, sempre precisamos de alguem para completar a nossa felicidade
-Chega desse papo mãe, cansei de falar do Luan

Saí da sala irritada e fui para o quarto de Kamilly, onde eu estava dormindo, parece que na minha vida tudo anda para trás, e que não nasci para ser feliz. Há quase um mês eu não falava com Luan, e o pior é que eu ainda o amo mais que tudo, me sentia péssima quando ficava sozinha, pois me lembrava da nossa discussão, do meu problema para engravidar, e de tantas outras coisas que me entristecem, o que mais doía além da frustração do meu casamento, é que meu sonho de ser mãe não seria possível, pois se não tenho marido, eu nunca poderei ter filhos.

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Olá amores, os tempos estão difíceis para o casal, o casamento tão sonhado aconteceu, mas as coisas só pioraram entre eles desde então; Cristina sempre querendo causar discórdia e ver o sofrimento alheio, nem velório ela respeita; e Kemy ficou desanimada outra vez por não poder ter filhos... Eu sei que ultimamente ta sendo sofrimento atrás de sofrimento, mas existem pessoas que querem o bem do casal, e estão ali para os mostrar que um amor como o deles não pode acabar assim... 🙊 Só pra animar vocês, o proximo capitulo vem surpresas, e boas emoções, pois como dizem, depois de uma tempestade, vem o dia de sol, então não me abandonem por só estar acontecendo tragédia, pois eu garanto que ainda vem coisa boa por ai, então comenteeeem bastante, e não desistam de mim, bjooos























6 comentários:

  1. Avemaria! Depois desse final aí, fiquei sem saber o que falar
    Só, continua LOGO!!

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  2. Esses últimos capítulo eu não sei oque comentar😕 só quero que kemy volte logo com luan e engravide logo continua 🙏❤

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  3. Poxa, quero meu casal junto e feliz logo! Eles merecem muito .. continuaaa

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  4. Bea no próximo capítulo eles ja podem voltar e ela está grávida quero eles juntos de uma vez chega de sofrimento eles já sofreram o suficiente por favor continua

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  5. Quero eles de volta e a Kemy gravida e felizes....
    Continua

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  6. Saco, eles se desentendendo por causa desses problemas... Mas acho que poderia rolar um ciúmes de ambas as partes kkkkkk para ter aquela apimentada e depois voltarem com chave de ouro!

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