domingo, 20 de maio de 2018

178ºCapitulo

*Luan on.

Eu não fazia a minima ideia de onde a louca da Cristina estava mantendo a minha filha em cativeiro, mas eu não iria ficar parado, eu precisava a parar, pois eu a avisei várias vezes que podia fazer o que quisesse comigo, mas que se mexesse com a minha família, eu iria a matar. Avisei a polícia que ela ligou para a minha mulher pedindo dinheiro, e alguns policias me comunicaram que iriam para a minha casa ficarem atentos a outra ligação de Cristina, para tentarem a rastrear, mas eu não iria esperar e muito menos deixar a polícia trabalhar sozinha, sendo que eu tenho minhas dividas com aquela desgraçada, por tudo de ruim que ela vem causando a mim e a minha família, durante todos esses anos. Parei em um posto para abastecer o meu carro, após algumas horas rodando sem destino certo, e enquanto isso pensava os possíveis lugares em que Cistina podia estar escondida, já que ela esta foragida da polícia, andando com um carro com placa adulterada, usando celular sem identificação, em um lugar luxuoso e cheio de pessoas do bem com certeza não é, então minha estratégia seria ir em bairros mais afastados e pontos de locais de venda de drogas, é arriscado demais fazer isso, mas é pela minha filha.
Andei boa parte da noite e da madrugada nos piores locais de São Paulo, tive medo em passar naqueles lugares, mas eu não podia desistir. Kemy me mandava um monte de mensagens toda preocupada, e como eu precisava estar focado na minha busca, achei melhor desligar o celular. Tive que outra vez parar em um posto de gasolina, já era três da manhã, fazia um frio imenso, e eu estava cansado, com sono, e sem ideia de onde ir, abasteci o meu carro, e saí sem fazer ideia de onde iria agora. Estava cada vez mais difícil procurar por minha filha, o que fazia o meu coração se despedaçar cada vez mais, parei em uma esquina, e ali pedi a Deus que me guiasse, me iluminasse, eu só queria a minha filha de volta, e em meio ao desespero e ao medo eu chorei, me sentindo um inútil, por ter tentado tanto e não ter conseguido nada. Chorei tanto que acabei pegando no sono, o frio me fazia delirar, e mesmo com o ar quente do carro ligado, estava difícil racionar. Acho que acabei sonhando, era tudo meio distorcido, só sei que esse sonho me lembrou do flete em que Cristina morava quando eu a conheci, fui lá apenas uma vez, pois ela morria de vergonha dali, estava no começo da carreira de modelo, e eu só descobri que ela morava ali, pois um dia a segui, como eu era louco nessa mulher, meus Deus, como pode isso? Acordei ainda desnorteado, e já estava quase amanhecendo, faltava pouco para as seis da manhã, e eu havia dormido muito mal, estava todo dolorido por ter ficado em uma má posição dentro do carro, e mesmo com o cansaço físico e mental ainda presentes, eu não iria desistir agora, pois eu sentia que devia procurar esse tal flete, só não me lembrava aonde era, pois faz anos, mas com a ajuda da internet, eu vou achar. Procurei na internet pelo celular os fletes de São Paulo, apareceram vários, procurei os de classe média, e dentre tantos que apareceram, um me chamou a atenção, parece que eu o conhecia, então com certeza era aquele, pode ser que agora esteja diferente a estrutura, mas algo me fez lembrar que era ali. Segui os meus instintos, e o endereço que vi na internet até o tal flete, não sei se estava certo ou errado, mas de certa forma, Deus quem me guiou para ir ali, eu sentia.

*Cristina on.

Passei a noite toda vendo pela internet alguns lugares onde eu poderia receber o dinheiro, eu queria ficar longe da polícia, e me livrar logo daquela garota, que chorou a noite toda no meu ouvido, tive que dar alguns gritos para faze-la parar, e acho que resolveu, eu odeio crianças. Consegui bolar o plano perfeito, e ter uma noite bem dormida sonhando com a minha viagem para a Europa, quem sabe por lá eu conheça algum idiota bem rico, que vai me bancar pelo resto da vida, ainda preciso pegar os meus documentos falsos, que os traficantes me garantiram que ficaria pronto hoje, pra mim conseguir um passaporte novo e sumir de vez do Brasil, levando um bom dinheiro da minha irmãzinha e do cantorzinho.

-Acorda pirralha-chutei a garota que dormia no chão do banheiro, toda encolhida e me olhou assustada
-Me deixa ir embora-me olhava com cara de medo
-Não-ri a olhando-só vim te acordar, porque acho que vou precisar de você, para dar um sustinho na minha irmãzinha
-Não faz nada com a minha mamãe, por favor
-Quem disse que vou fazer algo com ela? é com você mesmo-ri maquiavélica a olhando e a puxando do chão pelos cabelos, enquanto ela gritava-fica quietinha garota, odeio grito e choro de criança-a levei até o sofá e a joguei ali-agora fica sentadinha e quietinha, que eu preciso fazer uma ligação-a olhei ameaçadora

Liguei para a minha irmãzinha, que não demorou atender, estava com voz de choro, e eu apenas ri vendo o sofrimento dela.

-Bom dia irmãzinha, acho que teve uma ótima noite de sono
-Para de ser irônica Cristina, cadê a Maria? me diz que esta tudo bem com ela?
-Primeiro quero saber do meu dinheiro, falamos da adotadinha depois-disse olhando com cara de brava para a menina, que tremia de medo
-Cristina, é muito difícil retirar tanto dinheiro assim do banco, ainda mais em dólares, eu...
-Poxa, que peninha, então consegue logo irmãzinha, porque se não a sua filhinha vai sofrer as consequências-disse puxando o cabelo da menina com força a fazendo gritar e chorar
-MAMÃE, ME TIRA DAQUI, MAMÃE...-chorava
-CRISTINA, O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO COM ELA?-minha irmãzinha chorava do outro lado-PARA COM ISSO, EU VOU CONSEGUIR O SEU DINHEIRO, MAS NÃO FAZ NADA COM ELA...
-O prazo está acabando irmãzinha, até mais

Desliguei na cara dela, e ri vendo a menina ainda chorando.

-Saiu uma boa atriz, deixou a sua mamãezinha toda preocupada, espero que isso a apresse para conseguir o meu dinheiro
-Bruxa-disse a menina me olhando se encolhendo no sofá
-Você ainda não viu nada, sua menina feia-disse a puxando pelo braço e a levando para o banheiro de novo-vai ficar ai trancada, e sem fazer escândalo, se eu precisar de você de novo, seja uma boa atriz, para assustar a minha irmãzinha-ri maquiavélica
-Você é uma bruxa feia, você...
-Eu sou uma bruxa-comecei a rir após tranca-la de novo

Minha irmãzinha estava demorando conseguir o meu dinheiro, isso não era bom sinal, eu precisava conseguir esse dinheiro até amanhã para fugir do país. A adotadinha começou a chorar e a gritar no banheiro, aquilo estava me fazendo perder a paciência, tive que ir gritar com ela outra vez, e a ameaçar, só assim ela calou a boca. Mal me livrei dos gritos daquela peste, e já ouvi batidas na porta, com certeza deve ser o cara que iria trazer os meus documentos, o pedi para vir em sigilo até o flete, já que eu não gostava muito de ir no beco, ali não é lugar pra mim, na verdade nem esse flete é, mas como estou aqui por pouco tempo, e ninguem consegue me descobrir, vou ficar aqui até conseguir o dinheiro, pois a documentação que eu preciso, acabou de chegar.

*Luan on.

Cheguei em frente ao tal flete, e o local parecia meio abandonado, não havia movimento, nem sinal de que tinha moradores, um lugar ótimo como esconderijo para uma louca como a Cristina. Decidi estacionar o meu carro em um lugar um pouco afastado, para evitar que ela descubra que estou ali, peguei a minha arma e ela estava bem carregada, nunca usei e nem sei direito como atirar, eu mantinha guardada em casa para caso acontecesse alguma emergência, eu ter como me defender e proteger a minha família, e nesse caso, era emergência.

-Bom dia-cumprimentei um senhor meio suspeito, que estava na portaria
-Bom dia-disse me analisando
-Eu gostaria de saber sobre uma moradora daqui-disse com um pouco de receio, afinal não sei se ela morava ali mesmo, apenas iria jogar verde
-Não tem muitos moradores aqui-me olhou
-Mas tenho certeza que a pessoa que eu procuro mora aqui-o mostrei a minha carteira cheia de dinheiro e ele cresceu o olho
-Depende-deu um sorrisinho olhando o dinheiro
-Eu só preciso de uma informação
-Qual?
-Essa mulher mora aqui?-o mostrei a foto de Cristina no meu celular
-Deixa eu ver melhor-olhou para a minha carteira e entendi o que ele queria
-Dou o quanto o senhor quiser, só me diz se já viu essa mulher-o mostrei de novo e ele pareceu pensativo
-Se me der a grana, eu digo se já vi ou não-me olhou interesseiro, e eu suspirei
-Então o senhor viu essa mulher por aqui, só não quer me contar o andar que ela mora-tirei algumas notas de cem da carteira-se eu lhe disser que tem mais dessas no meu carro, eu posso saber aonde ela esta?
-Você é um bom negociador-sorriu pegando o dinheiro-quinto andar, vá pelas escadas-me apontou
-Obrigado-o agradeci o dando mais um pouco de dinheiro e o velho sorriu

Eu sabia que encontraria aquela desgraçada, meu sangue fervia nas veias, e a cada degrau que eu subia, eu imaginava uma forma diferente de esganar aquela mulher, que lugar nojento é esse que ela esta mantendo a minha princesa, que deve estar com tanto medo, minha vontade é de chegar arrebentando aquela porta, e acabar com a Cristina de uma vez. Finalmente cheguei no quinto andar, e o maldito do velho não me disse qual era o quarto, que droga, comecei a bater na porta de um em um, até que ouço vozes em um dos quartos, eram gritos na verdade, com o coração a mil, bati naquela porta, já preparei a minha arma, e quando aquela maluca abrisse a porta eu iria a render e salvar a minha filha.

-Chegou bem na...
-CHEGUEI BEM NA HORA CRISTINA?-apontei a arma na cara dela, que me olhou espantada
-O que faz aqui? como me achou? o que...
-CADÊ A MINHA FILHA?-fui entrando apontando a arma para ela e ela andando de costas com as mãos para cima-CADÊ A MINHA FILHA, SUA MALUCA?
-PAPAI, ME TIRA DAQUI, PAPAI, ME SALVA-ouvi os gritos de Maria vindo de uma porta e o meu coração acelerou, e lágrimas caíram
-EU ESTOU AQUI MEU AMOR, O PAPAI VEIO TE SALVAR-gritei para ela emocionado, ainda apontando a arma para Cristina-TIRA A MINHA FILHA DALI, ANDA LOGO-a ordenei e ela assentiu tirando uma chave do bolso e abrindo a porta
-PAPAI-Maria deu um grito me vendo e veio correndo em minha direção e se grudando em mim
-Eu estou aqui meu amor, esta tudo bem agora-fiz carinho no rostinho dela, e beijei o alto da sua cabeça enquanto ela ainda estava grudada em mim, mas ainda apontando a arma para Cristina, caso ela fugisse
-Conseguiu ser o herói-riu me aplaudindo irônica
-CALA A SUA BOCA-aproximei mais a arma dela-VOCÊ É UMA LOUCA, PSICOPATA, COMO TEVE CORAGEM DE SEQUESTRAR UMA CRIANÇA? VOCÊ É DOENTE
-Como são as coisas-se aproximou-esta cuspindo no prato que comeu-vinha se aproximando tentando me seduzir, e antes que ela chegasse perto, coloquei Maria atrás de mim-que instinto de papaizinho protetor-riu na minha cara
-Você não sabe com quem esta mexendo-a olhei com todo o ódio no mundo-você se esqueceu do que eu te avisei Cristina? que se mexesse com a minha família, eu iria acabar com você?
-Será que vai mesmo?-ficou frente a frente comigo-então acaba logo comigo, não tenho para onde fugir, estou encurralada por você, só tenha consciência, que pelo resto da vida você vai levar a culpa de matar a mãe da sua filha, irmã da sua mulher, e filha da sua sogra, se é isso que quer, vai em frente-disse entrando na frente da arma e se rendendo

Eu coloquei o dedo no gatilho, e tinha tanta vontade de acabar logo com ela, tremia de raiva, de ódio, por tudo o que essa mulher me fez passar, por ter destruído a minha vida, e agora eu tinha a chance de acabar com ela, porém minha a mão não firmava na arma e eu tremia muito, pensando que ali seria o fim do inferno que ela causou na minha vida, porém nas consequências que eu teria, se carregasse o sangue de Cristina em minhas mãos.

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-Vai em frente Luanzinho, é a sua chance de acabar comigo, esta demorando porque? esta admirando a minha beleza?-riu em tom de ironia
-Não me provoca Cristina-encostei a arma na testa dela
-Só puxar o gatilho, não esquece que a sua filhinha adotiva, esta vendo o pai dela matar uma mulher-disse apontando para o lado, então vi Maria me olhando apreensiva apontar a arma para Cristina, minha filha estava atrás de mim, não queria que ela presenciasse isso
-Filha, eu não vou...
-Como você é idiota-Cristina deu uma cotovelada na minha mão derrubando a arma, e saiu correndo enquanto abaixei para pegar
-Adeus cantorzinho, mais uma vez, você me deixou escapar, isso só mostra que ainda me ama-riu irônica fechando a porta e fugindo
-DROGA-joguei a arma no chão e Maria me olhava assustada-pelo menos você esta bem meu amor-a puxei para um abraço apertado-o papai ficou com tanto medo
-Eu sei papai, mas você não pode deixar ela fugir-disse Maria desfazendo o abraço
-Tem razão-peguei a arma do chão e me levantei correndo-vamos atrás daquela mulher, vou avisar a polícia aonde estamos, eu te prometo que essa mulher vai ser presa e nunca mais vai machucar você, nem ninguem que eu amo-beijei a testa de Maria, segurei na mão dela, e descemos ás pressas pelas escadas atrás de Cristina

Nunca corri tanto na minha vida, Maria acabou ficando um pouco para trás, então a coloquei em minha costas, olhei de um lado para o outro procurando Cristina, quando vejo ela passar de carro cantando pneus.

-MALDITA, DESGRAÇADA-no impulso dei alguns tiros no vidro e saí correndo para entrar no meu carro e ir atrás dela
-Papai, eu tô com medo-disse Maria assim que a coloquei no banco de trás do carro
-Não precisa ter mais medo meu amor, eu estou aqui-fiz carinho em seu rostinho-agora fica ai quietinha, que o papai vai precisar acelerar um pouco

Liguei o meu carro, e já saí disparado no rumo que Cristina seguiu, ela corria muito, e eu estava acelerando ao máximo para conseguir a alcançar. A maldita seguiu por uma estrada que eu não conhecia, o pior era o transito me atrapalhando, eu quase perdia o carro dela de vista em meio aos carros, ela era esperta e sempre tentava disfarçar e escapar de mim, mas eu não iria deixar aquela bandida fugir.

-Papai, você esta correndo muito-Maria dizia cheia de medo
-Filha, se eu não acelerar, eu vou perder a Cristina de vista
-Mas da muito medo-disse quase chorando e eu não sabia o que fazer
-Maria, deita ai no banco, fecha os olhos, e esquece o que esta acontecendo, só me deixa fazer o que é preciso

Cristina corria feito louca, e quase batia em outros carros, por pouco eu não fazia o mesmo, ultrapassávamos sinais, radares, e eu só queria ver até onde essa louca iria. Corri por várias ruas e lugares diferentes sem a perder de vista, até que entramos em uma avenida cheia de placas de construção e cones, Cristina foi com tudo, perdeu o controle e acabou batendo o carro em uma placa de concreto, eu que estava logo atrás parei e desci correndo, mas quando estava me aproximando, vi a maldita descer do carro e começar a correr, alguns operários não entenderam nada, e eu não podia deixa-la fugir agora.

-Olha, a minha filha esta naquele carro, chamem a polícia, aquela mulher é uma bandida, apenas chamem a polícia, pois eu vou atrás dela-disse aos homens que estavam trabalhando ali para chamarem a polícia, e fui correndo atrás de Cristina

O ar já me faltava, eu já não tinha mais idade para essa maratona toda, Cristina deve ter se escondido atrás de alguma coisa, então com cautela eu comecei a procura-la, até que ela surge a minha frente com um cone, querendo o acertar em mim.

-Para com isso, sua louca-a segurei
-Você não cansa de me perseguir, é a vida toda assim-disse tentando me acertar de novo
-Chega Cristina, já deu-tirei o cone da mão dela-sua casa caiu, para de fugir, você não tem mais escapatória sua maluca
-Tenho sim-tentou correr de novo, mas a alcancei e apertei o seu braço
-Você só saí daqui, algemada pela polícia-a segurei pelos braços e a olhei com toda a raiva desse mundo
-É o que veremos-tentava se soltar
-Já chega Cristina-apertei forte os braços dela a olhando com ódio-você vai ficar aqui quietinha, esperando a polícia chegar, e vai pagar por tudo de ruim que você fez a mim e a minha família
-Tudo podia ter sido diferente-me olhou querendo alisar o meu peitoral, mas eu não deixei-você sabe que eu nunca esqueci você, e tudo o que eu fiz é por inveja da minha irmãzinha, porque ela tem você e eu não-abaixou a guarda me olhando, querendo me alisar-Luan, se você me perdoar e me der uma chance, a gente podia fugir para a Europa juntos
-Ta maluca? Cristina, eu tenho nojo de você, e para de fingir, que você não ama ninguem, só a si mesma
-Mas eu sei que no fundo, você sente algo por mim-tentou vir me alisar de novo-lembra de quando a gente se conheceu? o nosso amor foi real, foi intenso, temos uma filha juntos-disse alcançando o meu rosto com as mãos e eu relutava para ela não me tocar-no fundo você sabe, que só ficou com a minha irmãzinha, porque ela lembra a mim quando era mais jovem
-A Kemilly é totalmente diferente de você, nunca compare a minha mulher a você-a olhei com ódio
-Se me odeia tanto, porque não me matou em todas as chances que teve?-tentava aos poucos se aproximar de mim-eu sei que esse ódio que você diz sentir por mim, na verdade é amor, eu sou a mulher da sua vida, a mãe da sua filha, que você nunca esqueceu-foi se aproximando-eu sei que sou eu quem você quer-tentou colar os nossos corpos-porque não aproveitamos que estamos a sós? e relembramos um pouco tudo o que a gente viveu-me olhava sedutora, e eu só sentia mais nojo ainda dela
-PARA COM ISSO-apertei mais forte o braço dela, a afastando de mim-EU NÃO TE AMO, VOCÊ É UMA DOENTE, E PARA COM OS SEUS JOGUINHOS, QUE EU NÃO VOU CAIR-disse a olhando firme
-Pelo menos você me conhece o suficiente, para saber que eu detesto essa coisa de amor-disse rindo maquiavélica-e já que eu não consegui te distrair assim, quem sabe a sua filhinha consiga-apontou para trás e eu me virei, pensando que Maria veio atrás de mim
-Idiota-riu pegando a minha arma que estava em minha cintura, e saiu correndo
-EU TE ODEIO SUA MALDITA, VOLTA AQUI

Corri atrás de Cristina, que começou a atirar, eu tinha que me esconder atrás dos blocos de construção, e ela acabou acertando o meu braço, que inferno, ela sempre consegue escapar, sempre da um jeito, eu não caio nos joguinhos de sedução dela, mas ainda sou mole com relação aos meu filhos, Cristina ria se divertindo, enquanto atirava em minha direção, e eu estava sentado sentindo dor, vendo o meu braço sangrar, encostado em um dos blocos, só espero que a polícia não demore, pois quero logo essa maluca atrás das grades. Me aliviei ao ouvir as sirenes da polícia, Cristina ainda corria e tentava atirar, mas logo vi os polícias bem preparados indo atrás dela e a cercando, foi a melhor sensação do mundo, ver aquela bandida encurralada.

-MÃOS PARA O ALTO, PÕE A ARMA NO CHÃO, VOCÊ ESTÁ PRESA

Deixei lágrimas cair em meio a dor que sentia no meu braço, e ao alívio em saber que finalmente Cristina está presa.

*Kemilly on.

Eu estava angustiada desde que o Luan saiu de casa com aquela arma, sentia que algo ruim iria acontecer, e em meio a tantas tentativas de o ligar, falar com ele para repensar, ele desligou o celular. A polícia veio para a minha casa, e eu os contei o que sabia, estávamos aguardando Cristina ou Luan nos comunicar, e meu coração se apertava cada vez mais pensando em Maria. Nicole que estava gravida, passou um pouco mal, devido a tudo o que estava acontecendo, Lucas foi com ela para o hospital, e como eu estava sem cabeça para nada, minha sogra veio buscar Bento e Alice, mesmo que eu não quisesse ficar longe do meu filho, foi melhor deixar ele com a minha sogra, já que se ele chorasse eu iria ficar pior do que já estava e sem saber o que fazer. Passamos madrugada a dentro tentando rastrear Cristina, eu não conseguia pregar o olho de medo e preocupação, Luan não dava nenhum sinal, e eu só podia chorar, e pedir a Deus para por fim a esse sofrimento. Pela manhã Cristina ligou, e os polícias me fizeram sinal que era pra mim segurar ela na ligação, acabei me desesperando ao ouvir os gritos e o choro de Maria, aquela mulher é um monstro, esta maltratando uma criança, e em meio ao meu desespero ela acabou desligando, os polícias chegaram perto de a rastrear, e o meu medo só aumentou, após ouvir o sofrimento de Maria.

-Recebemos um comunicado aqui, acho que é a mulher que procuramos-disse um dos polícias comunicando aos outros
-O que? aonde?-perguntei meio desnorteada com as novas informações
-Já estão encaminhando uma base policial até o local, não sabemos direito o que é, mas parece que finalmente a encontramos-disse outro
-Eu preciso ver isso de perto, por favor, me levem-os pedi
-É muito arriscado, é uma operação policial minha senhora
-Mas eu preciso saber da minha filha-chorei o olhando-ela esta com a minha filha?
-Não sabemos direito, mas se a senhora insiste em vir, vamos até o local-disse o policial mais bonzinho, concordando que eu fosse

Com o coração na mão, segui dentro da viatura com os polícias até o local onde estava a tal mulher suspeita, parecia ser longe dali, e meu coração pulsava forte, eu pedia a Deus para que fosse Cristina e que a justiça finalmente fosse feita. Chegamos ao local, era uma obra no meio da avenida, estava tudo parado, com viaturas, ambulância, e eu já imaginava um milhão de coisas que poderia ter acontecido, vi o carro de Luan parado, e o medo aumentou, eu não iria suportar se algo tivesse acontecido ao meu marido.

-MAMÃE-desci tão desnorteada, que assim que ouvi Maria me gritar me deu uma paz gigantesca
-MEU AMOR-abri os braços para ela que saiu de dentro do carro de Luan e veio me abraçar pulando em meu colo-esta tudo bem, eu estou aqui, me perdoa, nunca mais vou abandonar você-chorei a apertando em meus braços
-Eu senti a sua falta mamãe-chorou enquanto me abraçava-vamos embora, cadê o papai?
-Eu não sei-a olhei desnorteada
-Melhor levar ela para a ambulância-disse um dos policias e eu assenti procurando por Luan
-Mamãe, vem comigo-pediu Maria me olhando com medo
-Eu já vou meu amor, só preciso achar o seu pai-olhava para os lados sentindo que algo ruim aconteceu com ele

O policial levou Maria até a ambulância, sei que não devia ter deixado ela ir sozinha, mas eu precisava achar Luan, para o meu coração ficar tranquilo, entrei no meio daquela construção, e o avistei escorado em um bloco de concreto com o braço sangrando, me desesperei e corri até ele.

-LUAAAN-chorei o olhando com cara de dor e meio pálido-meu amor, o que aconteceu?-chorava o abraçando
-A Cristina atirou em mim-disse todo mole, acho que estava desmaiando
-Essa mulher é louca-chorava desesperada vendo Luan naquele estado
-Agora ela não vai mais fazer nada com a gente...-disse esboçando um sorriso

Só então quando olhei para o lado, vi os policiais passando com a louca algemada, abracei o meu marido que estava ferido e ela nos olhou cheia de raiva.

-Ainda não acabou irmãzinha-disse vingativa
-Acabou sim Cristina, você vai apodrecer na cadeia-deixei lágrimas de ódio cair a olhando

Logo dois enfermeiros vieram pegar Luan, para o levar até a ambulância, fui toda preocupada atrás, e Maria já estava ali dentro com o policial.

-O que aconteceu com o papai?-perguntou ao ver Luan com a camisa cheia de sangue e sendo carregado por dois homens, já que quase desmaiava
-Seu pai vai ficar bem meu amor-a abracei-vou com eles-avisei aos enfermeiros

Maria foi em meu colo no caminho até o hospital, e Luan acabou desmaiando devido a perda de sangue, eu entrei em desespero, mas logo correram com o meu marido para a sala de cirurgia para retirar a bala, e Maria foi para a enfermaria, ver se estava tudo bem com ela, devido o tempo que ficou em cativeiro.

-Eu já estou bem mamãe, mas e o meu pai?-ela perguntou toda preocupada enquanto tomava soro
-Logo a gente tem notícias dele meu amor-alisei o rostinho dela
-Ele é o meu herói, ele me salvou mamãe, não pode acontecer nada com ele
-Seu pai é forte, ele vai ficar bem, agora descansa-beijei a testa dela

Não demorou para aparecer a família toda aqui no hospital, Nicole que já estava internada em observação, ficou um pouco melhor ao saber que a Maria estava bem, mas ficou tensa em saber que o seu pai foi baleado. Meus sogros vieram correndo para cá preocupados com Luan, Bruna tambem estava preocupada com o irmão, e acabaram deixando o meu filho e Alice com a sogra dela, estava com saudade de Bento e preocupada com o meu bebê, mas o momento agora é de pedir a Deus para dar tudo certo na cirurgia, e o meu marido voltar recuperado, para tudo finalmente ficar bem.

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Olá amores, ufaaa, que sufoco esse capitulo hein, pelo menos a Cristina foi presa, será que agora vai todo mundo viver em paz e feliz? e Luan que foi baleado, será que vai se recuperar bem? comenteeeem bastante, espero que estejam gostando dessa reta final, bjoos












4 comentários:

  1. Até que em fim essa bruxa foi presa 👏👏 tomara que morra na cadeia.
    Luan tem que se recuperar logo por favor🙏 agora essa família tem que ter um pouco de paz. Continua ( beea essa fic e maravilhosa pena que esta acabando😔 então vc já pode escrever outra ❤😂)

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  2. Aleluia essa vaca foi presa,só espero que o luan se recupere logo

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  3. luan vai se recuperar e finalmente vão ficar tranquilos AMÉM

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