93ºCapitulo

*Nicole on.

Voltei á mesa onde estava Lucas, meu pai e Kemy, e eles estavam com umas caras estranhas, além de parecer que meu pai e Kemy haviam acabado de se sentar.

-Aconteceu algo?-perguntei vendo os três olharem estranhamente pra mim
-Não-disseram juntos, mas eu ainda tinha minhas duvidas
-Pai, você disse o que para o Lucas?-fui direta o questionando, conhecendo bem o pai que tenho
-Como assim minha filha? eu e ele nem conversamos-disse meu pai
-Kemy, me diz a verdade-a olhei e ela arregalou o olho
-Que... que verdade?-perguntou gaguejando, ai tive certeza que tinha alguma coisa estranha
-Meu pai e o Lucas-suspirei-porque vocês dois não tentam se entender?-os encarei-pai, aceita que eu não vou parar de sair com o Lucas só porque você implica com ele, nem...
-Eu já entendi Nicole-meu pai disse num tom irritado-e para de achar que o mundo acabou só porque ficou um minuto longe, que paranoia
-É Nick, relaxa, ta tudo bem-disse Lucas pegando minha mão e a beijando
-Tudo mesmo?-o olhei e ele assentiu
-Com licença, de quem são os pratos?-disse o garçom chegando em nossa mesa e eu e Lucas levantamos a mão

O clima estava super estranho, Kemy estava estranha, meu pai estava estranho, Lucas estava estranho mas fazia de tudo para disfarçar, eu tenho certeza que meu pai deve ter levantado e tentando atacar o Lucas e Kemy o impediu, e foi isso que não queriam me contar, porque eu quase presenciei a cena, pois quando cheguei estavam estranhos. Com certeza a culpa foi do meu pai, mas não me interessa o que aconteceu, pelo menos Lucas parecia bem, e durante o almoço sempre que dava acariciava minha perna por baixo da mesa, amo essa ousadia dele.

-Nossa, essa comida é maravilhosa-disse após terminar de comer e vi que os outros mal comeram-ué gente, estão de dieta? só eu comi tudo, tô me sentindo uma esfomeada-ri os olhando
-A comida é boa sim, mas é que tô cansada, tive uma semana cheia, tô com dor de cabeça, e isso tira até minha fome, acho melhor eu ir embora-disse Kemy
-Não quer nem a sobremesa amiga? olha, tem torta de limão-disse enquanto via uma promoção de sobremesa num cartaz no restaurante
-Mal quis a comida, então não quero sobremesa-sorriu sem humor-vou pegar um táxi e ir para casa, a gente se fala-disse Kemy pegando sua bolsa e se levantando, mas meu pai a impediu
-Espera Kemy, eu levo você-disse a olhando
-Não quero incomodar, pode terminar de comer Luan
-Mas eu tambem já acabei, e você veio comigo, nada mais justo eu te levar-disse meu pai se levantando, enquanto os dois se olhavam-vou pagar a conta dos nossos pedidos e a gente já vai-disse afirmativo e ela apenas assentiu
-Vai pagar a de todo mundo?-o perguntei
-Não uai, eu vou pagar o meu e da Kemy, o seu se quiser eu pago, mas do seu amigo eu...
-Ta pai-revirei os olhos-eu e o Lucas nos viramos com nossa conta depois
-Te amo filha-passou por mim e beijou minha testa-não demora ir para casa-me olhou sério e revirei os olhos
-Não sou mais criança pai
-Mas ainda é minha filha
-Não me enche, vai logo pagar a sua conta e tchau-o disse já irritada com a implicância dele
-Me respeita menina-me olhou sério-quero minha filha em casa logo-olhou para Lucas do mesmo modo-vamos Kemy-a chamou e ela assentiu
-Tchau-ela disse toda estranha, acenando para mim e para Lucas, que acenamos de volta
-Os dois não parecem amigos, nem funcionaria e patrão-disse Lucas, após meu pai e Kemy saírem dali
-Ela tem a minha idade, podia ser minha irmã e muita gente já achou que ela era filha dele
-Mas eu não quis dizer que parecem pai e filha, mas sim um casal e...
-Nossa Lucas, só você acha isso-tive que rir-eles são muito amigos, e meu pai adoraria ter ela como filha, sabe que ela é esforçada, não é atoa que escolheu ela para ir trabalhar com ele como assessora, além de que meu pai é todo cuidadoso com ela e...
-Cuidadoso até demais, isso não incomoda você?-perguntou me interrompendo
-Ha Lucas, esquece eles-ri de canto-tenho certeza que meu pai tem um carinho de pai com ela, assim como tem comigo, eu sei que sou difícil de lidar e por isso ás vezes ele tenta ser um pouco mais legal com ela do que comigo, mas que tal pedirmos nossa sobremesa?
-Eu ainda acho estranho seu pai e essa sua amiga, desde o dia que...
-Lucas como você é insistente, não quero falar do meu pai, depois já vou ter que ouvir um sermão dele-revirei os olhos-eu vim para aproveitar você-acariciei o rosto dele
-Tudo bem-ele sorriu-então vamos pedir nossa sobremesa

Me sentia tão bem, tão leve ao lado dele, e o melhor de tudo que ele entendia que eu não queria compromisso, nem relacionamento sério, queria apenas a presença dele, e continuar nossas vidas sem um se prender ao outro, para depois não ter brigas, intrigas ou ciumes, porque eu não sou nada dele, e ele não é nada meu, a gente se pega, a gente se curte, a gente se entende, e quero que permaneça assim até eu me cansar, ou não.

-Agora vamos onde?-Lucas perguntava enquanto eu dirigia, pois gosto de dirigir, até mesmo o carro dele, já que ele não se importa
-Lembra que te disse sobre minhas irmãs? ás vezes eu vejo elas, e faz tanto tempo que não as vejo, então como tô com saudade de ver como elas estão, pensei em ir busca-las e passar um tempinho com elas
-Legal-ele sorriu-mas então você vai me abandonar?
-Para de drama-ri de canto-você ta indo comigo idiota
-Então ok-ele sorriu-mas vamos onde ver suas irmãs?
-Na casa delas ué
-Pensei que você odiasse sua mãe e qualquer coisa ligada a ela
-Não é porque a Cristina é uma bruxa, que me abandonou e não se importa comigo, que eu vou fazer o mesmo com minhas irmãs, elas são crianças, precisam de carinho e atenção
-Você falando assim parece tão amável, seria uma ótima mãe
-Seria, do ato que não vou ser
-Porque não?
-Porque não quero, criança da trabalho, não nasci para isso, sou mais eu, não quero nem casar, quem dirá ter filhos
-Um dia você ainda vai repensar nisso tudo e...
-Não começa com lição de vida, que não tô afim, agora liga o som desse carro e põe algo que preste para tocar
-Ok madame, seu pedido é uma ordem-disse piscando pra mim e ligando o som do carro colocando um CD de músicas internacionais

Mesmo sem saber se minha entrada ainda era permitida no condomínio onde Cristina mora eu arrisquei indo até lá para ver minhas irmãs, e por sorte ainda era, então segui para a casa da bruxa na esperança dela, nem o marido dela estarem, e sim apenas as empregadas e as minhas irmãs.

-NICK-disseram as pequenas assim que me viram, pequenas nada, enormes, elas cresceram muito desde a ultima vez que as vi
-Oi meninas, vim ver vocês-as abracei-tudo bem?
-Sim-disseram juntas e animadas
-Pensei que você não viria mais-disse Maria Clara
-É claro que eu viria, só desculpa não ter muito tempo, mas agora tô aqui, e que tal saírem comigo?-as sugeri animada
-A nossa mãe não deixa-disse Maria Eduarda
-Ela nem ta em casa e nem vai saber-as disse e elas se olharam em tom de dúvida
-Veio buscar as crianças senhorita Nicole?-disse a babá delas vindo me cumprimentar
-Sim, será que da tempo de levar elas para um passeio e voltar antes que os pais delas cheguem?-a perguntei
-Os patrões chegam bem tarde, então da tempo sim, mas tome cuidado, porque a dona Cristina ás vezes chega mais cedo em casa
-Então deixa comigo que elas estão seguras-a garanti-vamos dar um passeio com a irmã mais velha de vocês?-as perguntei e elas ainda estavam indecisas
-Podem ir-disse a babá as olhando

Ainda demorou um pouco para elas concordarem sair comigo, mas no fim aceitaram, Lucas já quase morria de tando esperar dentro do carro, o que me fez rir, ás vezes me sinto maldosa com ele, tadinho. Levei minhas irmãs no parque, para tomar sorvete, e elas não demoraram se soltar e sorrir, afinal são crianças e merecem momentos como esse de liberdade, que eu sei que somente eu as proporciono muito raramente, eu amo elas, já que são minhas únicas irmãs, mesmo sendo por parte daquela mulher que me gerou, acho que a única função dela foi essa, porque ser mãe ela nunca foi.

-Gostaram do tio Lucas né-ri as vendo maquiar ele com minhas maquiagens que menos uso mas carrego na bolsa
-Da próxima vez te mato, quando sugerir isso a uma criança-ele me olhou sério
-Ta ficando linda-disse Maria Clara
-Faltou ter cabelo grande para fazer um lindo penteado-disse Maria Eduarda
-Concordo-disse rindo
-Acho que ta bom já-disse Lucas
-Não ta não, o batom ta muito fosco, podia ser matte-disse Maria Eduarda e fiquei de cara vendo ela usar essa linguagem
-Nossa, onde aprendeu isso?-a perguntei surpresa
-Sei lá-ela riu dando de ombros-já ouvi minha mãe falando
-Ha claro-revirei os olhos me lembrando que ela era dona de uma agência de modelos
-Nick o que achou?-perguntou Maria Clara após passar mais blush em Lucas
-Falta terminar o batom-disse Maria Eduarda finalizando-pronto
-Ual, arrasaram-elogiei o trabalho delas que sorriram
-Me sinto igual o bozó-reclamou Lucas e eu ri
-Ta um bozó bonitinho, relaxa-o disse
-Nick, você viu que linda essa cor-disse Maria Clara apontando para os olhos de Lucas com sombra e só então eu percebi um roxo no bracinho dela quando ela ergueu o braço e a manga da blusa abaixou
-Maria Clara, que roxo é esse no seu braço?-perguntei já erguendo por completo a manga da blusa e vendo aquele hematoma-olha isso Lucas-o mostrei
-Nossa, onde você fez isso?-ele a perguntou e ela abaixou a cabeça e a Maria Eduarda a abraçou
-Conta pra mim-me abaixei olhando nos olhinhos dela
-Foi a nossa mãe que...-dizia Maria Clara 
-Não pode contar-Maria Eduarda a interrompeu
-Como não? mas é claro que pode, eu sou irmã de vocês, tô aqui para ajudar vocês, agora me fala o que a Cristina fez com você-a perguntei novamente
-Me bateu-disse tristinha e a minha outra irmã a abraçou
-Quem aquela mulher pensa que é para bater em vocês? eu vou denunciar aquela bruxa, ela já fez o que fez comigo, e agora com vocês eu não vou aturar, eu vou...
-Nicole se controla-disse Lucas me segurando
-Se controla o caralho, essa mulher não tem coração, não é ser humano, ela...
-Nicole para, você ta assustando elas-disse Lucas as apontando, elas faziam cara de choro e eu respirei fundo, agora queria saber de tudo
-Ta Lucas-me soltei dele-agora vamos conversar-as olhei-porque a Cristina fez isso? ela faz sempre?
-Eu só risquei sem querer a mesa de centro dela importada com canetinha enquanto desenhava na folha, mas foi sem querer Nick, eu juro, a caneta escorregou e riscou a mesa-dizia começando chorar
-Calma, eu sei que foi sem querer, vem cá-a abracei

Intrigada pela mancha roxa no braço da minha irmã, comecei as interrogar e aos poucos elas foram contando ás vezes que Cristina as bateu, e sempre por motivos idiotas, ou apenas por estar estressada e elas falarem com ela, definitivamente meu ódio só cresceu e me deu vontade de a denunciar, não só por bater nas minhas irmãs, mas por tambem ser um lixo de ser humano, como eu tinha nojo de ter nascido daquela mulher. Mesmo descontrolada e revoltada pelo o que descobri, só não fui atrás para denunciar Cristina porque Lucas não deixou e queria que eu não me metesse, deixei as pequenas na casa delas sem nenhum sinal daqueles que elas chamam de pais, e segui para um barzinho descontrolada, sem ao menos respeitar a sinalização, precisava beber.

-Nick, porque viemos pra cá? para de ser louca-Lucas queria me impedir de descer
-Me deixa Lucas, quero beber um pouco, dançar, ou sei lá
-Eu não devia ter deixado você dirigir o meu carro-ele suspirou-vamos para o meu apartamento Nick, a gente toma um vinho, champagne, o que você quiser
-Lucas, não gosto de ir para o seu apartamento, parece que eu tenho algo sério com você se ficar indo na onde você mora, lembra que eu não vou na sua casa e você não vai na minha?-o lembrei do nosso combinado e ele suspirou
-Ta, então vamos para o motel de sempre, pode ser?-me olhou e eu estava emburrada-Nick...-alisou meu rosto e eu bufei
-Ta, vamos-disse indo dar partida no carro e ele não deixou
-Nada disso, você quase bateu o carro, ta estressada, e eu ainda sou muito novo para morrer, deixa que eu dirijo até lá gatinha
-Eu dirijo para desestressar, mas já que nem isso você deixa eu fazer, ta parecendo meu pai-reclamei vendo a chatice dele
-Nick, eu conheço formas muito melhores de acabar com seu estresse-se aproximou de mim e começou sussurrar em meu ouvido-que tal uma massagem na banheira, tomar um champagne bem caro, e fazer...
-Ta bom, me convenceu-disse já me arrepiando, ao ouvir ele sussurrar essas coisas em meu ouvido

Trocamos de lugar no carro, e ele foi dirigindo até o motel que sempre vamos, já tínhamos até um quarto em especial, pois sempre vamos nele, e até a moça da recepção já sabe que cartão nos entregar sempre que chegamos. Nem quis esperar entrar no quarto para já envolver Lucas em um beijo, o que nos fez entrar em tropeços dentro do quarto e quase ir para o chão, o que nos fez rir.

-Minha maluquinha preferida-disse ele sussurrando contra os meus lábios
-Então me mostra que sou a preferida mesmo-sussurrei o instigando e fiquei surpresa ao ser pegada pela cintura e ele já vir enfiando a língua em minha boca

Passamos o resto do dia ali, e realmente consegui desestressar, agora me encontrava na banheira de hidromassagem cheia de espuma junto de Lucas, comigo em seu colo sentada de frente para ele, e tomando nosso champagne preferido.

-Preciso ir para casa gatinho, meu pai já deve ta louco porque ta tarde e eu nem apareci ou dei sinal de vida
-Para de se preocupar com seu pai, pensa nos momentos bons que a gente teve Nick
-É claro que penso-sorri para ele-mas infelizmente eu preciso ir para casa
-Podia ir para a minha, e dormir comigo
-Não começa-ri de canto-a gente não é nada um do outro, para ter essa de dormir juntos
-Mas podia ser, só você que não quer
-Lucas, odeio quando começa ser meloso-revirei os olhos saindo do colo dele e ele não deixou
-Poxa Nicole, eu só tento ser carinhoso com você, parece que não gosta de carinho
-Eu gosto de carinho, mas não de melação
-Então deixa eu te fazer carinho?
-Vou pensar-o olhei pensativa
-Deixa sim-colou nossos corpos me abraçando e acariciando meus cabelos e minhas costas
-Isso sim é carinho-disse para ele
-Então agora que sei que gosta, vou fazer sempre-sussurrou jogando meus cabelos todos para um lado para ter acesso total as minhas costas-você é tão cheirosa-cheirou meu pescoço
-Eu uso perfume importado, queria o que?
-Ser esse perfume, para estar impregnado em sua pele, e grudado com você o dia inteiro, não sair nem durante o banho, e no outro dia você querer mais de mim e...
-Nossa, que cafona essa cantada-disse rindo e me desgrudando dele-agora chega, falei que não gosto de melosidade-me levantei da banheira e o deixei me olhando com cara de taxo
-Porque você sempre é grossa assim comigo?
-Eu não sou grossa, sou sincera-dei de ombros me enrolando no roupão-agora lava direito esse rosto porque ainda ta parecendo o bozó ri dele

Me sequei e me troquei, e enquanto esperava Lucas se trocar eu comia uns morangos com chantilly, que pedimos mas ficaram esquecidos devido estarmos concentrados em fazer sexo, porque era o que nos importava no momento. Depois de sair pronto do banheiro, pegamos nossos pertences, pagamos a conta e fomos embora, ele todo fofo me deixou na frente da minha casa, e antes de ir ainda me encheu de beijos. Entrei em casa sorridente pelo dia maravilhoso com Lucas, e vi que a porta do escritório do meu pai estava encostada, se o conheço bem ele estava ali, então decidi ir encarar a fera, e preparar os ouvidos para ouvir sermão.

-Oi paizinho-disse entrando ali e o vendo sentado na poltrona lendo uns papeis, devia ser composições, e tomando whisky
-Oi-respondeu seco sem nem me olhar
-Ta aqui faz tempo?
-Tempo suficiente
-Ta bravo comigo?-o perguntei já esperando mal resposta
-Não-finalmente me olhou e suspirou-filha senta aqui-bateu no braço da poltrona, então me sentei ali
-Ok senhor Santana, estou pronta para ouvir
-Filha, eu preciso conversar com você
-Odeio quando começa falar assim, então fala de uma vez
-Nick-segurou em minhas mãos-o papai ama muito você, mas eu preciso te dizer que assim como você tem esse tal Lucas, eu tambem tenho alguem e...
-Você e suas peguetes-revirei os olhos-isso pra mim não é novidade
-Mas Nick, não é apenas uma peguete, eu estou namorando
-De novo essa de ter uma namorada-comecei a rir-e vai acabar quando? semana que vem ou antes?
-Nicole, eu estou falando sério com você, para de gracinha, eu realmente amo essa mulher
-Você ama uma a cada mês, assim fica difícil pai-ainda ria
-Isso não é piada Nicole, então para de rir e me escuta, eu estou namorando sério, e ela quis muito que eu contasse a verdade a você, então...
-Pai, não tô afim-disse me levantando-que se foda você e essa vadia
-Filha-ele se levantou me fazendo o olhar-Nicole, eu tô amando de verdade essa mulher, eu quero ela para estar ao meu lado até o meu ultimo dia, e sei que ela quer o mesmo, nos amamos de verdade e conversamos muito antes de mim chegar em você e te dizer toda a verdade, ela...
-Ta chega-revirei os olhos-pai, eu não quero saber
-Mas precisa saber Nicole
-Acontece que não tô afim, quero que você e quem quer que seja sua namoradinha se explodam
-Filha para de falar assim, ela vai ficar chateada...
-Nossa, e me importo muito com a chateação dessa vagabunda
-Você ta falando isso, porque não sabe a pessoa maravilhosa que ela é
-Para você, toda mulher que abre as pernas para te dar, é maravilhosa
-Mas essa é diferente, eu a amo por ela ser quem é, ela...
-Que lindo-tive que rir-você é patético pai, quer saber, não quero mais ouvir
-Então ok-ele disse firme, respirando fundo-não vou mais enrolar, ela quis muito que eu te contasse a verdade, então é melhor falar de uma vez...-o olhei com tédio e ele continuou-eu e a Kemy estamos namorando
-O que?-eu acho que não devo ter ouvido direito, ou estava alucinando
-Isso mesmo Nicole, eu e a Kemy somos namorados

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Olá amores, cadê meus leitores? a história ta tão ruim assim? comentem bastante pra mim poder postar o proximo capitulo, sinto falta dos meus leitores </3 espero que estejam gostando, então comentem pra mim saber o que estão achando, bjooos